Família de empresária achada morta em motel em SC diz que ela não era usuária de drogas e cita 'possível ingestão forçada'

  • 02/10/2025
(Foto: Reprodução)
Água da banheira de motel onde casal foi achado morto chegou a 50ºC, diz polícia A família de Ana Carolina da Silva, achada morta em um motel junto do companheiro, o policial militar Jeferson Luiz Sagaz, publicou nota dizendo que a empresária, de 42 anos, não era usuária de droga e levantou a "preocupação de possível ingestão forçada ou envenenamento". A manifestação aconteceu na quarta-feira (1°), após a Polícia Civil divulgar a conclusão do caso. Conforme a investigação, o casal morreu em 11 de agosto devido ao uso de drogas e álcool, associado à permanência na banheira quente. Na nota, familiares pediram uma "investigação rigorosa, transparente e imparcial" sobre a morte de Ana. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O que é 'intoxicação exógena', apontada como causa do casal "Embora laudos apontem a presença de substâncias em seu sangue, afirmamos com total certeza que Ana não era usuária de drogas. Diante das inconsistências, levantamos a séria preocupação de possível ingestão forçada ou envenenamento e exigimos investigação rigorosa, transparente e imparcial", disse a família (íntegra no fim do texto). Após a manifestação da família, o g1 procurou a Polícia Civil e a corporação informou nesta quinta-feira (2) que não irá se manifestar sobre a investigação, tendo em vista que o inquérito foi concluído e enviado ao Poder Judiciário. A Polícia Científica reiterou o conteúdo dos laudos e afirmou que "todos os exames periciais realizados seguiram rigorosos protocolos científicos e foram conduzidos por Peritos Oficiais e equipes técnicas especializadas" (íntegra no fim do texto). O que disse a Polícia Civil em coletiva Durante coletiva de imprensa que trouxe dados sobe o caso, o delegado Felipe Simão, responsável pelo inquérito, afirmou que o casal tinha uma vida social agitada, mas não possuía o hábito de usar drogas. Os dois estavam juntos há cerca de 20 anos e tinham uma filha de 4 anos. "A grande questão tratada acerca dos depoimentos que tomamos, conversando ali com as pessoas relacionadas a isso, é que eles não tinham o hábito de fazer uso de cocaína", disse. Ana Carolina Silva era dona de uma esmalteria. Já Jeferson atuava na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), em Florianópolis. LEIA TAMBÉM: Água da banheira de motel onde foram achados mortos chegou a 50ºC PM e empresária desmaiaram em banheira após uso de álcool e drogas Causa da morte Segundo Andressa Boer Fronza, perita-geral da Polícia Científica, foi necessária a realização de mais de 16 laudos, incluindo análises no corpo do casal, no local, e em outros objetos para se chegar à conclusão. O inquérito foi encaminhado à Justiça ainda na quarta-feira. "A causa de ambas as mortes foi a mesma. Foi intoxicação exógena, favorecendo o processo de intermação (hipertermia induzida pelo calor), com desidratação intensa, colapso térmico, dentre outros, culminando com a falência orgânica e a morte. Ou seja, esse óbito ocorreu por condições multifatoriais". Andressa explicou que as concentrações de álcool e cocaína nos corpos já poderiam ser suficientes para causar a morte dos dois. No entanto, uma combinação com as altas temperaturas aumentou o risco. O delegado Simão afirmou ainda que a temperatura da água da banheira passou de 50°C e o aquecedor do ambiente também estava ligado no quarto motel, em temperatura elevada. Casal Jeferson Luiz Sagaz e Ana Carolina Silva, encontrados mortos em motel Reprodução O que disse a família de Ana Carolina É com profunda indignação que nós, da família da Ana Carolina da Silva, conhecida como Ana da Mood, repudiamos as notícias falsas que vêm sendo divulgadas. Embora laudos apontem a presença de substâncias em seu sangue, afirmamos com total certeza que Ana não era usuária de drogas. Diante das inconsistências, levantamos a séria preocupação de possível ingestão forçada ou envenenamento e exigimos investigação rigorosa, transparente e imparcial. Nosso objetivo é preservar a memória e a dignidade de Ana, garantindo que a verdade prevaleça sobre especulações cruéis e injustas. Não aceitaremos que sua história seja manchada por suposições irresponsáveis. Seguiremos firmes em busca de respostas, com a certeza de que a justiça será feita. O que disse a Polícia Científica A Polícia Científica de Santa Catarina reitera o conteúdo dos Laudos Periciais emitidos no caso do casal encontrado sem vida em um quarto de motel no dia 12 de agosto e apresentados em coletiva de imprensa conduzida pela Polícia Civil. Todos os exames periciais realizados seguiram rigorosos protocolos científicos e foram conduzidos por Peritos Oficias e equipes técnicas especializadas, com total isenção e independência. A imparcialidade é um dos pilares do trabalho da Polícia Científica, e nossos resultados são sempre baseados em evidências técnico-científicas. Reforçamos nosso compromisso permanente com a verdade, a justiça e a cidadania, colocando a ciência a serviço da sociedade. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/10/02/familia-empresaria-achada-morta-motel-nota-nega-uso-drogas.ghtml


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