Cânticos do Candomblé reverberam em vozes dos terreiros em ‘Orin Dudu’, álbum para o Dia da Consciência Negra

  • 18/11/2025
(Foto: Reprodução)
Mam’etu Mabeji, personalidade do Candomblé Bate Folha, na gravação de cântico incluído entre os sete temas do álbum ‘Orin Dudu’ Cristiane Cotrim / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♬ A foto ao alto flagra Mam’etu Mabeji – personalidade do terreiro Bate Folha conhecida pelo epíteto “A flor do Candomblé” – na gravação de Como xauerá, cantiga de Nkosi, entidade correspondente ao orixá Ogum na tradição Muxicongo do Candomblé Bate Folha. Como xauerá é uma das sete cantigas pesquisadas e recolhidas nos repertórios de sete casas de Candomblé do Rio de Janeiro e ouvidas em gravações inéditas no álbum Orin Dudu – Cânticos negros, programado para ser lançado na quinta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, em edição da gravadora Biscoito Fino. A partir dos registros colhidos na pesquisa, os diretores musicais do álbum, Kiko Horta e Luís Filipe de Lima, criaram arranjos inéditos nos quais à tradicional tríade de atabaques do Candomblé (rum, rumpi e lé) foram adicionados sopros, cordas e piano. As vozes solistas de cada faixa são de personalidades do Candomblé carioca como Pai Zezito de Oxum (intérprete de Omi moreuá, cantiga de Oxum na tradição ijexá), Yá Wanda de Omolu (cuja voz ecoa em Urê urê ijená, reza de Omolu da tradição kêtu), babalorixá Adailton Moreira (solista de Iemanjareô, cantiga de Iemanjá do repertório da raiz Alakêtu) e a ekédi Tauana dos Santos (intérprete de Obá ureleô), além da já mencionada Mam’etu Mabeji. Figuram também no álbum Orin Dudu as vozes de Ogã Cacau e da cantora Alcinéia Martins, uma das fundadoras do bloco afro Agbara Dudu, também iniciada no Candomblé. Alcinéia Martins canta Awá nixó modé locô, cantiga de Oxóssi da tradição do Gantois, no toque agueré. Em cinco das sete faixas, o toque dos atabaques ficou a cargo dos ogãs Brazzaville Aragão, Bernardo Alcântara e Vinicius Marçal, do Ilê Asé Egi Omin. O grupo vocal Equale participa da gravação de três faixas, entre elas Moiô moiô, cantiga de Oxum do repertório do ogã Luiz Bangbala. Capa do álbum 'Orin Dudu – Cânticos negros' Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2025/11/18/canticos-do-candomble-reverberam-em-vozes-dos-terreiros-em-orin-dudu-album-para-o-dia-da-consciencia-negra.ghtml


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