VÍDEO: 'Não sei explicar o que senti quando vi minha filha respirando', diz mãe de bebê salva por bombeira após engasgo no Piauí
17/09/2025
(Foto: Reprodução) 'Não sei explicar o que senti quando vi respirando', diz mãe de bebê salva após engasgo
Uma bebê de três meses foi salva por uma bombeira militar após se engasgar em Parnaíba, no litoral do Piauí. O caso ocorreu na noite de 7 de setembro e foi registrado pela câmera de segurança do quartel do Corpo de Bombeiros.
Nas imagens, é possível observar que a mãe chega ao quartel com a bebê no colo e acompanhada pelo pai da criança. Um bombeiro os conduz até a parte interna da sede da corporação e chama a soldado Dourado, que sai do alojamento em que estava e corre até a família.
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A soldado então aplica a manobra de Heimlich, procedimento de primeiros socorros para casos de asfixia causada por obstrução das vias respiratórias. Toda a ação dura cerca de 40 segundos.
"Logo perguntei pra mãe quantos meses a criança tinha, ela disse que três meses e eu fiz a manobra de Heimlich adaptada para lactantes de até um ano. Aí eu fiz duas tentativas, fiz o posicionamento da criança e na segunda tentativa a criança esboçou um choro e a gente pode perceber que ela voltou a respirar normalmente", explicou a soldado.
Ao g1, a soldado, que se formou em 2024 e está no Corpo de Bombeiros Militar do Piauí (CBMEPI) há um ano e dois meses, contou que essa foi a sua primeira ocorrência de engasgo.
"Eu não sou heroína, eu sou uma bombeira e o nosso serviço é estar preparado, estar apto para esse tipo de serviço. Foi uma satisfação muito grande salvar essa vida", comentou a militar.
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'Não sei explicar o que senti quando vi minha filha respirando'
Em depoimento divulgado nas redes sociais pela corporação, a mãe relatou que ela e o marido decidiram buscar socorro após perceber o engasgo e tentar realizar a manobra de Heimlich em casa. Segundo ela, durante a tentativa, no entanto, a bebê não reagiu.
"Ela estava dormindo comigo, já era 22h40 quando eu notei que ela estava tossindo. Ela estava gripada, só que ela não parava de tossir. Ela arregalou os olhos e ficou com um olhar bem assustado. Aí eu falei pro meu esposo 'a neném tá engasgando', ele já correu, pegou ela e colocou pra fazer a manobra", contou.
"Nisso que ele fez, ela começou a vomitar um monte de catarro, só que ela não reagia, não chorava, não soltava o ar de jeito nenhum, com os olhos assustados. Então [dissemos] 'vamos correr pro bombeiro', que era o lugar mais perto", completou.
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Dez dias após o ocorrido, o sentimento de desespero deu lugar ao alívio e à gratidão.
"Quando eu vi minha filha respirando, eu não sei nem explicar o que senti. Porque nossa filha foi muito esperada, muito esperada mesmo. E aí aconteceu esse susto, a gente viu ela dentro do carro, o caminho todo, a gente batia, fazia a manobra, ela não reagia, eu conversava e ela não reagia. A gente nunca vai esquecer o que ela [soldado Dourado] fez pela nossa família", finalizou a mãe.
'Não sei explicar o que senti quando vi minha filha respirando', diz mãe de bebê salva por bombeira após engasgo no Piauí
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